Publicado em 01/04/2015 - 07h59
Última atualização em 01/04/2015 - 18h30
Última atualização em 01/04/2015 - 18h30
Momentos finais do avião que caiu teriam sido gravados em celular
Revista francesa e jornal alemão disseram que tiveram acesso ao conteúdo. 'Ouvimos gritarem 'meu Deus' em vários idiomas', relatou a Paris Match
Agência AFP
Os passageiros do Airbus A320 da Germanwings estavam conscientes de que o avião ia cair e gritaram "meu Deus" antes da queda, revela uma gravação, à qual a revista francesa "Paris Match" e o jornal alemão "Bild" tiveram acesso, informação considerada "completamente falsa" pela polícia.
"Ouvimos gritarem 'meu Deus' em vários idiomas", relatou a "Paris Match" em sua versão online. A revista garantiu não ter qualquer dúvida sobre a procedência da gravação, feita por um telefone celular.
"O cenário é tão caótico que não se distingue ninguém, mas os gritos dos passageiros revelam que eles estavam perfeitamente conscientes do que ia acontecer. Quase no fim, depois de uma sacudida mais forte, os gritos se intensificam. Então, mais nada", acrescenta a "Paris Match".
Na mesma gravação, "também ouvimos, pelo menos três vezes, pancadas na porta de metal, que dão a entender que o piloto tenta abrir a porta da cabine, usando um objeto pesado", completa a revista. As gravações na caixa-preta confirmam esses relatos.
Estas afirmações são "completamente falsas", afirmou o tenente-coronel Jean-Marc Ménichini, da gendarmaria francesa. Ele disse que os telefones celulares recolhidos no local do acidente "ainda não foram explorados" pelos investigadores.
Os aparelhos devem ser enviados para análise do Instituto de Investigação Criminal em Rosny-sous-Bois, na região de Paris, segundo Ménichini.
O acidente com o A320 nos Alpes franceses deixou 150 mortos, entre eles o copiloto, suspeito de ter provocado a tragédia.
"O cenário é tão caótico que não se distingue ninguém, mas os gritos dos passageiros revelam que eles estavam perfeitamente conscientes do que ia acontecer. Quase no fim, depois de uma sacudida mais forte, os gritos se intensificam. Então, mais nada", acrescenta a "Paris Match".
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Estas afirmações são "completamente falsas", afirmou o tenente-coronel Jean-Marc Ménichini, da gendarmaria francesa. Ele disse que os telefones celulares recolhidos no local do acidente "ainda não foram explorados" pelos investigadores.
Os aparelhos devem ser enviados para análise do Instituto de Investigação Criminal em Rosny-sous-Bois, na região de Paris, segundo Ménichini.
O acidente com o A320 nos Alpes franceses deixou 150 mortos, entre eles o copiloto, suspeito de ter provocado a tragédia.
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