A falta de uma rotina de alimentação equilibrada faz com que 40% das crianças gaúchas apresentem quadro de anemia nos primeiros anos de vida, de acordo com a hematologista e hemoterapeuta Liane Esteves Daudt, médica associada da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). O assunto é considerado um problema de saúde pública. “É preciso pensar nas condições de desenvolvimento das pessoas. A alimentação industrializada é um grande vilão, juntamente com as restrições alimentares”, relata Liane.
A doença pode ser silenciosa, o que reforça a importância da prevenção. “Os principais sintomas que as crianças apresentam é a palidez. Depois, muda o perfil de alimentação, com vontade de comer terra e pedra, por exemplo. É uma doença que pode ser muito perigosa, pois altera a capacidade cognitiva das pessoas”, explica.
Para evitar a anemia, é preciso caprichar nos cuidados com a alimentação, com uma comida equilibrada e que contenha carne. Outro conselho da médica é o aleitamento materno, que ajuda a prevenir a doença.