Descrição da foto: Northwestern: Giordana é estudante de Comunicação
Hoje, Giordana mora na Education City, que forma esse núcleo de universidades. "Não há competição entre as nove universidades que compõem a Education City. Cada uma leva os seus melhores cursos para lá, então só há o curso de Comunicação, por exemplo, na Northwestern University (onde estuda)", explica.
Ela tem duas bolsas de estudo: uma de mérito e outra de auxílio financeiro. "Mas também possuo uma espécie de financiamento. Quando concluir os estudos, terei de trabalhar de 1 a 6 anos em empresas que sejam filiadas à Fundação do Catar", salienta. A conquista da vaga fez de Giordana a primeira brasileira a estudar na Northwestern University e também a primeira a estudar Comunicação no câmpus do Catar.
Descrição da foto: Férias: com o pai Vitor e a mãe Maria Cláudia em Gramado
do anúncio da Copa. Adoro morar lá e incentivo outros estudantes a fazerem o mesmo." Na última semana, Giordana esteve na Feevale para relatar a experiência a estudantes de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.
Ao longo deste primeiro ano na Education City, Giordana já teve a oportunidade de conhecer outros dois países. "Realizamos um projeto voluntário no Quênia e conhecemos grandes empresas de mídia em Nova York. Tudo custeado pela universidade", diz.
"Minha primeira opção eram os Estados Unidos ou algum país da Europa. Me inscrevi em vários processos, por meio da plataforma The Common Application, pedi carta de recomendação aos professores onde estudava, me dediquei a aprofundar o idioma inglês, fiz entrevistas. Me preparei durante 2017 inteiro", conta.
Entre as universidades que tentou, a hamburguense havia se inscrito para a Northwestern University, nos Estados Unidos, mas não passou na seleção. "Como eles têm um câmpus no Catar, me chamaram para uma entrevista lá. Me perguntaram se eu aceitaria estudar no Catar. Nem pensei duas vezes. Essa universidade, que acabei ingressando no ano passado, é a décima melhor dos EUA e a vigésima melhor do mundo", pontua a estudante de Comunicação.
Continuar no Catar não é um problema para Giordana. "É um lugar extremamente seguro. A qualidade de vida é ótima, e como vou me formar exatamente no ano da Copa do Mundo, com certeza, logo terei trabalho", projeta.
Embora o país seja rico e seguro, as barreiras culturais são os principais desafios com os quais a estudante precisou lidar no dia a dia. "O país possui um código de conduta rigoroso. Não posso usar roupas que mostrem os ombros e nem acima do joelho. Cumprimentos com beijos, abraços e apertos de mão entre homens e mulheres não são permitidos, e sabe como brasileiro é afetuoso, né?", brinca.
Ao longo deste primeiro ano na Education City, Giordana já teve a oportunidade de conhecer outros dois países. "Realizamos um projeto voluntário no Quênia e conhecemos grandes empresas de mídia em Nova York. Tudo custeado pela universidade", diz.
Catar, ou Qatar, é um país árabe, tem população de 2,7 milhões, conhecido como um emirado do Oriente Médio, cuja capital é Doha
Governado pela família Al Thani desde meados do século 19, nos últimos sessenta anos o Catar transformou-se de um pobre protetorado britânico a um país rico, conhecido principalmente por pertencer a um Estado independente com receitas significativas de petróleo e gás natural.