Com a chegada do inverno, há o aumento de muitas doenças, entre elas as infecções no trato urinário. Segurar a urina por muito tempo e diminuir o consumo de água são algumas das causas da infecção urinária.
Há três tipos de infecção urinária: cistite, uretrite e pielonefrite. A principal diferença entre elas está na região do corpo que é atingida: a cistite é ocasionada por bactérias na bexiga; a uretrite, por problemas na uretra; e a pielonefrite por problemas nos rins.
Entre os sintomas da infecção urinária estão a necessidade urgente de urinar com escassa eliminação da urina, ardor, dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre, além de febre. Toda a infecção demanda cuidado e exige procura por orientação médica ao menor sinal de incômodo.
Segundo Ferreira, o tratamento das infecções urinárias varia de acordo com o tipo de cada infecção e sua gravidade, sendo o tratamento feito à base de antibióticos. "Infecções urinárias não complicadas, em mulheres, podem ser tratadas com antibióticos de dose única ou por um curto período de tempo, dependendo da medicação escolhida. Entretanto, infecções urinárias nos rins ou prostatites requerem um tratamento mais prolongado", pontua.
Fique atento à sua saúde e lembre-se de tomar água com frequência. O médico destaca que o consumo adequado de água estimula o funcionamento do aparelho urinário e ajuda a prevenir inflamações na bexiga, bem como o surgimento de pedras nos rins.
Segundo o especialista, a incontinência urinária piora no inverno, pois além do corpo transpirar menos nesta época, o metabolismo acelera o funcionamento dos rins que precisam eliminar mais água do corpo.
Entre os cuidados com a saúde do trato urinário, ele destaca que o alto consumo de bebidas quentes, como chimarrão, chás, chocolates quentes e café aumentam a frequência urinária, pois apresentam uma substância com alto potencial diurético, a xantina.
"Evitar o alto consumo dessas bebidas pode auxiliar a manter a micção com uma frequência adequada. Entretanto, é importante lembrar que perdas urinárias involuntárias sempre devem ser investigadas e não podem ser consideradas algo normal em qualquer idade. O urologista sempre deve ser procurado para fazer uma correta avaliação e indicar tratamento apropriado."
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