Publicidade
Notícias | Mundo Ciência divertida

Pesquisas bizarras são agraciadas com o prêmio IgNobel

Premiação anual é entregue a pesquisas científicas estranhas, veja os vencedores de 2023

Publicado em: 03.11.2023 às 05:00

O famoso prêmio Nobel anunciou seus premiados há poucas semanas. Um pouco antes, uma paródia da premiação também anunciou seus agraciados. Trata-se do IgNobel, trocadilho com "ignóbil".


Entre as pesquisas estranhas, a influência da atividade sexual dos cardumes em relação às marés | Jornal NH
Entre as pesquisas estranhas, a influência da atividade sexual dos cardumes em relação às marés Foto: Adobe Stock

O prêmio não tem relação com o Nobel. É promovido pela revista Anais da Pesquisa Improvável e visa a "celebrar o incomum, honrar o que é imaginativo e estimular o interesse das pessoas pela ciência". Paródia, a premiação bem-humorada destaca trabalhos universitários sérios, mas que envolvem temáticas curiosas

O prêmio celebra áreas incomuns da pesquisa, que "fazem rir e depois pensar". Cada vencedor recebeu uma nota (já fora de circulação) de US$ 10 trilhões, do Zimbábue.


Publicidade
Um grupo da Universidade Rice (EUA) levou o IgNobel de Engenharia por reanimar aranhas mortas para usá-las como ferramenta preênsil.

Jan Zalasiewicz, da Universidade de Leicester, levou o IgNobel de Química e Geologia por explicar por que os cientistas gostam de lamber pedras. "É uma maneira de ajudar a visão, não o paladar, porque uma superfície molhada revela partículas minerais invisíveis em superfícies secas", explicou Zalasiewicz.

O Ig Nobel de Nutrição foi para Homei Miyashita, da Universidade Meiji, e Hiromi Nakamura, da Universidade de Tóquio, que criaram canudos e hashis eletrificados para intensificar o sabor dos alimentos. Segundo eles, com a estimulação elétrica, os alimentos parecem mais salgados.

(Com informações da Agência Estado)

Tem pesquisa até sobre o tédio dos professores

O prêmio de Saúde Pública foi para pesquisadores que desenvolveram um vaso sanitário capaz de analisar fezes humanas em busca de doenças. Cientistas que usaram cadáveres humanos para descobrir se temos o mesmo número de pelos em cada narina levaram o IgNobel de Medicina (são, em média, 120 pelos na narina esquerda contra 112 na direita).

Pesquisadores que avaliaram neuroimagens de pessoas especialistas em falar de trás para frente ganharam o IgNobel de Comunicação. O prêmio de Literatura foi para um grupo que investigou a sensação peculiar identificada quando repetimos muitas vezes seguidas uma palavra conhecida - um fenômeno que eles chamaram de "jamais vu", em que as pessoas passam a achar estranho o que é familiar. O IgNobel de Física ficou com pesquisadores que descobriram que a atividade sexual das anchovas da costa da Galícia altera a movimentação dos oceanos.

Três psicólogos americanos ganharam o prêmio de Psicologia por investigarem por que as pessoas olham para cima quando veem outras pessoas olhando para cima. O prêmio de Educação foi para um trabalho que demonstrou como o tédio de professores afeta o tédio dos alunos em sala de aula.

André Moraes

Entre em contato com
André Moraes

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas
Botão de Assistente virtual