Os órgãos responsáveis pelo monitoramento da situação afirmam que não há risco iminente de ruptura, porém, em caráter preventivo, decidiu-se por acionar o Plano de Ação de Emergência da barragem.
Na quarta-feira (29), a Coordenadoria Regional de Defesa Civil na Serra instalou um Sistema de Comando de Incidentes para gerenciar as ações das cinco equipes responsáveis por realizar as notificações e a remoção das famílias no curso do rio.
Reparos devem levar 20 dias
“Estamos monitorando o nível do Rio das Antas nos pontos à montante e à jusante da barragem em conjunto com a Sala de Situação da Sema, de forma permanente, não havendo qualquer anomalia, até o momento, que indique risco adicional”, explicou o subchefe de Defesa Civil do RS, coronel Rodrigo Dutra.
Segundo ele, há três barragens em sequência e a fissura está na barragem mais acima. "Em caso de ruptura total, há mais duas barragens para conter a onda de cheia o que, conforme atesta o empreendedor, traz segurança à operação de evacuação de emergência”, afirma.
A operação conta com o apoio e acompanhamento da Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), do Departamento de Recursos Hídricos, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual.