Na última semana, a terceirizada e a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que fez a contratação por meio de licitação, reuniram-se para tratar do assunto. Porém, a situação ainda não foi normalizada. A promessa é de ajustá-la “em breve”.
Segundo outra trabalhadora, já passou da data para o acerto. “O prazo para esse pagamento se expirou em 1º de outubro. Só que a empresa não nos repassou o valor. Além de outros direitos que não são pagos, como insalubridade e periculosidade”, reclama, também pedindo para não ser identificada.
O dissídio seria um acréscimo ao salário em um momento difícil como o atual. “É uma obrigação deles, porque a gente está aqui todos os dias cumprindo horários e ordens. Para nós faria muita diferença. A maioria que está aqui tem filhos, tem outros compromissos. E tudo que o entra para nós, ajuda”, destaca.
O supervisor da APL, Delmar Antonio Pisatto, diz que a situação deve ser colocada em dia “em breve”. “Foram assinados na última quinta-feira os termos aditivos, ajustando contratos. Assim que a EGR liberar o valor, estaremos acertando com os funcionários”, comunica, sem repassar datas exatas.
Conforme Pisatto, são cerca de 70 colaboradores atuando na praça de pedágio de Campo Bom.
Já a EGR informa que quanto ao aditivo, trata-se de reajuste, que ocorre anualmente com previsão contratual. “No momento estão sendo colhidas as assinaturas dos representantes da EGR e a referida contratada. Para esse reajuste foi utilizado o percentual de 4,11% para o item pessoal, o qual se refere à convenção coletiva de trabalho do período mais recente”, resume, em nota.
A EGR acrescenta que está em dia com os pagamentos da empresa arrecadadora e só tomou conhecimento da reclamação com os pagamentos da empresa arrecadadora no dia 6 de outubro, depois que a reportagem entrou em contato.