O primeiro crime foi descoberto pela diretora da instituição de ensino, Bernadete Flamia Fasolo, logo ao chegar para trabalhar no início da manhã do dia 12. "De lá pra cá, eles invadem todas as noites e fazem um 'arrastão'. Não sabemos mais o que fazer. Desta vez, até as torneiras das pias do laboratório de ciências eles levaram, das onze eles roubaram onze", afirma Bernadete, que contabilizava nesta quarta-feira (20) os estragos na última invasão.
Em Montenegro, no Vale do Caí, outra escola sofre com o mesmo problema. Desde agosto de 2020, o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos também vem sofrendo com arrombamentos. Em cinco meses, cinco furtos já ocorreram. O último ataque aconteceu na madrugada do dia 14 de janeiro, quando foram furtados os cabos elétricos da subestação da escola.
"Registramos todos os arrombamentos e os boletins de ocorrência policial foram encaminhados à Coordenadoria Regional de Educação (2º CRE). A mesma encaminha à Secretaria de Estado da Educação, mas sem retorno. Este último furto deixou a escola totalmente sem luz, impossibilitando o atendimento à comunidade escolar, em pleno período de rematrículas", revela o diretor da instituição, Luís Carlos Hummes.
A Secretaria Estadual de Educação informa que quando uma escola é alvo de arrombamento ou furto e o valor para sanar o dano é de até R$ 33 mil, em caso de obras; e até R$ 17,6 mil, em caso de compras, a instituição de ensino deve utilizar a verba oriunda da autonomia financeira para fazer a reposição. Se o valor exceder estes limites, a escola comunica a CRE, que abre processo para realizar a recuperação da avaria.
A Brigada Militar foi procurada para se manifestar sobre rondas e reforço na segurança nas escolas mencionadas, mas não se posicionou até o momento.
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