Os consórcios entre municípios se tornaram uma alternativa para que as administrações consigam economizar na compra de produtos para atender a população. Apenas o Consórcio Público da Associação dos Municípios do Vale do Rio do Sinos (CP Sinos) possibilitou aos seis associados uma economia de R$ 3,3 milhões em três processos de compra em 2021. Os números dizem respeito à aquisição de EPIs e fraldas, além de testes PCR para detecção da Covid.
Atualmente, dos 13 municípios ligados à Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), seis aderiram ao CP Sinos. Destes, Novo Hamburgo foi o que teve a maior economia em valor global, R$ 975,3 mil segundo levantamento do CP Sinos.
Percentual
O caso do CP Sinos não é isolado, pois de acordo com a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), um consórcio intermediado por ela conseguiu uma economia de 14% na aquisição de remédios. Na licitação, Consórcio Metropolitano da Granpal economiza 14% com aquisição de medicamentos
Em outro material, enviado pela Granpal, a informação é que o Consórcio Metropolitano da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) obteve uma economia de 14% através de licitação para a compra de medicamentos básicos.
O valor orçado para a compra foi de R$ 110,5 milhões, uma redução de R$ 13,6 milhões em comparação com contratos individuais. A medida reuniu 18 municípios consorciados à Granpal, além das cidades do próprio CP Sinos e Consórcio Municipal da Região do Pampa Gaúcho (Codepampa).
De acordo com técnicos do CP Sinos, a economia nas licitações é possível pelo fato de as compras serem coletivas. Se cada município tivesse que negociar diretamente a aquisição destes materiais e medicamentos, as compras se dariam em menor volume e, portanto, a tendência é de um valor maior.
Quantidade
Com a negociação via consórcios, as licitações são feitas em volumes maiores, para atender todos os municípios interessados, o que se traduz em uma redução de valor. Após a licitação ser feita, cada município que aderiu ao processo é autorizado a comprar via consórcio, pagando assim preços mais baratos. Em alguns casos, mesmo municípios não consorciados recebem autorização para comprar pela licitação coletiva.
Seis municípios integram o CP Sinos: Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Novo Hamburgo e Sapiranga. Nas licitações de 2021, o maior destaque em economia, de acordo com o levantamento do Consórcio, foi Novo Hamburgo, que teve uma redução de R$ 975,3 mil segundo a projeção do CP Sinos.
Sapiranga aparece na sequência com economia de R$ 527,3 mil. Esses valores são projetados, já que o Consórcio não registra a quantidade efetivamente comprada.