A MetSul destaca que este tipo de previsão é uma "previsão do tempo bruta", e não uma "previsão final", feita por meteorologistas. Por isso, as projeções divulgadas pelo site da própria MetSul, por exemplo, não consideram apenas um modelo em particular, mas todo um conjunto de dados.
Além disto, as indicações de temperaturas feita por modelos como o GFS já previram, em outros momentos, situações climáticas extremas que jamais aconteceram. No caso do Rio Grande do Sul, como destaca o site de meteorologia, já se observa na literatura técnica que os modelos exageram ao prever altas temperaturas nas áreas subtropicais durante o verão.
Outro ponto a ser levado em conta é o fato de que a previsão das temperaturas exorbitantes para o Estado são para daqui sete dias, o que a torna menos confiável, visto que a atmosfera mais quente e instável favorece mudanças frequentes e radicais de prognósticos. Ou seja, as mudanças de temperatura durante este período podem ser grandes, havendo inclusive a possibilidade de esfriar.Modelo de meteorologia prevê calor extremo no Rio Grande do Sul para o final da segunda semana de janeiro
Foto: Reprodução/MetSul
Por isso, apesar de acreditar que é necessário cautela e atenção para as previsões de tempo da próxima semana - já que há uma sinalização de risco de um evento extremo -, a MetSul destaca que não prevê a onda de calor extremo. "Seria absurdamente fora de curva e um desvio gigantesco da climatologia, algo que somente poderia se esperar sob os piores cenários (hoje improváveis) de aquecimento planetário de 4°C a 5°C pelas projeções para o ano 2.100", pontua o texto divulgado pelo site de meteorologia.
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